Meu filho é caubói. Ou talvez todas as crianças com cinco meses sejam aprendizes de caubóis e cowgirls, pois tudo o que pegam com suas pequenas mãozinhas, começam a girar.
O problema? Bem, o problema é quando fazem isso com a fralda… suja… de cocô.
Estávamos eu e o Rodrigo em casa por causa do home office e a Valentina na escola. Minha sogra, a Rute, também estava em casa, pois tinha voltado para nos ajudar já que não queríamos colocar o Thomas na creche antes da introdução alimentar e estávamos os dois trabalhando de casa.
Eis que o pequeno ser fez cocô e tínhamos que trocar. Lá fui eu, já com receio devido ao histórico que ele tem de batizar as pessoas na hora de ser trocado, fazer a limpeza.
Dei um brinquedo em sua mão, abri a roupa e tirei a fralda. Como eram muitas fezes, e daquelas líquidas de bebê que ainda não come, coloquei de lado para fazer a limpeza e a troca o mais rápido possível.
Segurando o Thomas com uma mão, me virei de lado para pegar o lencinho umedecido. GRANDE ERRO.
Nesse meio tempo, a criança deixou o brinquedo de lado e, com a mão esquerda, grudou na fralda suja de cocô. Como se não bastasse, já com a mão toda imunda, ele começou a chacoalhar a fralda.
Entre gritos de pedido de ajuda a sogra e o cabo de guerra para tirar a fralda da mão dele sem machucar, não preciso nem dizer o que aconteceu: era cocô pelo quarto inteiro.
Tinha cocô na minha roupa, no trocador, na mão dele (que depois ele esfregou na blusa - mas pelo menos não colocou na boca), no chão, na parede, no cabelo, enfim, tinha gota de cocô amarelo por todo o ambiente.
A criança foi direto para o banho e a roupa para lavar. Demoramos algum tempo para limpar tudo, mas limpamos.
E foi assim que nunca mais deixamos a fralda ao lado enquanto trocamos ele.