Se você leu sobre o meu processo criativo de livros para adultos aqui, vai facilmente entender o motivo pelo qual as crônicas são a minha paixão. Adoro retratar o cotidiano, as coisas comuns, e o ir e vir da vida. As crônicas são meu estilo de escrita favorito, e sou fã de diversos escritores do tema. Entre alguns dos que mais gosto, estão a Ruth Manus, Mario Prata (com quem conheci o tema) e claro, o grande mestre Luis Fernando Veríssimo. Tenho livros e mais livros do gênero, e a forma como esses autores maravilhosos retratam temas comuns me encantam.
Ao mesmo tempo, vez ou outra me inspiro e crio uma poesia. Essas sim, têm como origem a minha adolescênia, e há algum tempo encontri um caderno onde escervia poemas de dores de amor. Como toda adolescente dramática, os poemas falam sobre o amor e a solidão e, apesar de retratarem bem aquele momento que eu vivia, hoje minha abordagem é outra.
Meus poemas falam sobre amor, sobre a natureza, sobre a vida e também sobre temas infantis. Mas não se enganem pensando que é facil! Muito pelo contrário. Meu TOC me pede para que os poemas tenham uma métrica e um ritmo específico, com rimas nos lugares certos. Com ajuda de alguns amigos, tenho conseguido quebrar esse paradigma, mas posso dizer que não é fácil.
Hoje não tenho muitos poemas prontos a ponto de fazer um livro, mas tenho alguns. Entre os mais significativos está um poema que tenho escrito em mais de 7 páginas de Word (e contando!) que cada vez coloco um pouco mais. Considero esse meu poema de vida, que a cada quanto ganha alguns novos versos.
Os poemas vêm de uma forma inexplicável: a inspiração aparece e começo a escrever, escrever e escrever, tal qual o livro o Miguel, que nasceu de um poema. Há ainda alguns outros infantis e adultos aqui no blog, mas pretendo ir aumentando o conteúdo aos poucos. Quem sabe logo tenho uma coleção maior...
Os poemas são as minhas conversas mais íntimas comigo mesma, e neles coloc todo meu coração. Se são bons? Não sei. Sei que escrevo do fundo do coração, da alma, e cada vez que nasce um, é como se ficassem gravados em minha história de maneira imutável.